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Um filhote de peixe-boi foi resgatado em uma comunidade ribeirinha localizada perto do estado do Amapá.

  • Foto do escritor: conexaogospelamapa
    conexaogospelamapa
  • 10 de abr.
  • 2 min de leitura

O resgate do filhote de peixe-boi ocorreu na segunda-feira (7) na comunidade São Bernardo, situada em Afuá, no Pará. O animal estava encalhado perto de uma embarcação e os moradores locais chamaram o Instituto de Pesquisas Ambientais do Amapá (Iepa) para realizar o resgate. Um filhote de peixe-boi, medindo 97,5 cm, foi resgatado na segunda-feira (7) na comunidade São Bernardo, localizada no município de Afuá, no Pará, a aproximadamente 47 km de Macapá. O animal estava encalhado perto de uma embarcação e foi avistado por moradores, que imediatamente acionaram os profissionais do Projeto de Caracterização e Monitoramento de Cetáceos (PCMC) para realizar o resgate.

O filhote de peixe-boi foi cuidado em uma cuba de isopor com água e recebeu alimentação até a chegada dos profissionais. Acredita-se que o filhote se separou da mãe durante um pico de maré, de acordo com a crença dos moradores ribeirinhos. Suspeita-se que o filhote de peixe-boi tenha se aproximado da embarcação em busca de um local mais "aconchegante". A Companhia Fluvial da Polícia Militar (PM) também esteve presente no resgate. O médico veterinário Luiz Sabioni, responsável pelo projeto, examinou o animal e detectou uma pequena ferida na região da boca. Após o tratamento, o filhote passará por um processo de adaptação e será reintroduzido na natureza.

Moradores cuidaram do animal até a chegada dos profissionais
Moradores cuidaram do animal até a chegada dos profissionais

"Estamos em negociações com alguns locais no estado para determinar onde o filhote de peixe-boi será reabilitado", explicou o médico veterinário. "A reabilitação é um processo demorado, que exige pelo menos dois anos em cativeiro. Durante esse período, o animal passa por um desmame gradual e é introduzido a uma dieta de plantas, até que esteja pronto para viver livremente e se alimentar na natureza. É um processo que requer muita atenção, recursos financeiros e humanos. É um grande desafio", detalhou. Projeto de Caracterização e Monitoramento de Cetáceos (PCMC)

O projeto é uma colaboração entre o Instituto Federal do Amapá (Ifap) e o Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (Iepa). Desde julho deste ano, 13 profissionais estão envolvidos na busca e monitoramento desses animais. Os pesquisadores do Projeto estão trabalhando para monitorar os impactos do estudo sísmico, utilizado para detectar poços de petróleo, em animais marinhos que encalham na costa do Amada. Esse monitoramento é uma exigência do Ibama para a exploração na Bacia Pará-Maranhão, localizada na Margem Equatorial. O objetivo é entender se os animais que encalham nas áreas próximas à foz do rio Amazonas estão sendo afetados pelo estudo sísmico.

Projeto é uma parceria entre o Ifap e o Iepa.
Projeto é uma parceria entre o Ifap e o Iepa.

"A compaixão pelos animais está intimamente ligada a bondade de caráter, e quem é cruel com os animais não pode ser um bom homem."

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