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“Alguém precisa matar essa mulher”, diz assessora de deputado do Amapá sugerindo assassinato de deputada indígena em grupo de WhatsApp

  • Foto do escritor: conexaogospelamapa
    conexaogospelamapa
  • 1 de abr.
  • 2 min de leitura

O caso expõe clima de hostilidade e intolerância na política do Estado, enquanto o deputado Josenildo Abrantes tentava abafar o caso.


Uma mensagem de ódio enviada por Loyanna Maria da Silva Santana, assessora do deputado federal Josenildo Abrantes (PDT-AP), vice-líder do governo Lula na Câmara, no dia 26 de fevereiro de 2025, chocou grupos políticos e indígenas ao vir a público mais de um mês depois, nesta segunda-feira (31).
Uma mensagem de ódio enviada por Loyanna Maria da Silva Santana, assessora do deputado federal Josenildo Abrantes (PDT-AP), vice-líder do governo Lula na Câmara, no dia 26 de fevereiro de 2025, chocou grupos políticos e indígenas ao vir a público mais de um mês depois, nesta segunda-feira (31).

O caso revela não apenas a violência política contra uma parlamentar autodeclarada indígena, mas também a tentativa de abafamento por parte do deputado Josenildo Abrantes, que, até o momento, não exonerou a assessora. Na contramão disso, a deputada Silvia Waiapi registrou queixa na Polícia Legislativa, que investiga a ameaça.



A justificativa é frágil e revela uma tentativa clara de desviar a atenção do teor criminoso da mensagem. Em um país onde a violência política, especialmente contra mulheres indígenas, é uma realidade crescente, falas como essa não podem ser tratadas como mero deslize.



BASTIDORES DE UMA POLÍTICA TÓXICA

O episódio escancara o ambiente hostil que permeia a política do Amapá. A indicação de Silvia Waiapi para a comissão do Marco Temporal, feita pelo presidente da Câmara, Hugo Mota, parece ter sido o estopim para a explosão de ódio da assessora. O tema é sensível e divide opiniões, mas a reação de Loyanna ultrapassa o debate político – é uma ameaça à vida de uma parlamentar eleita democraticamente.




Deputada Silvia Waiãpi
Deputada Silvia Waiãpi

Além disso, a demora na exoneração de Loyanna expõe a leniência do deputado Josenildo Abrantes. Se ele realmente repudiasse a atitude da assessora, a medida imediata seria sua demissão. Em vez disso, a situação permanece em investigação, enquanto o mandatário tenta, segundo fontes, “abafar o caso”.

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